quem fala
fernanda weber, 1996, brasília. escrevendo para criar um lugar no mundo em que as coisas aconteçam num outro ritmo. ♥

Os outros e eu

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Aos 16 anos eu percebi que já bastava de me importar com o que as pessoas falam e quis viver a minha vida por mim mesma. Usar o que eu quero, ouvir o que eu gosto, agir como eu bem entendo e deixar a opinião alheia pra lá. Então voltei a usar meu cabelo natural, comprei uma porção de roupas neutras, assumi meu gosto por músicas e artistas meio desconhecidos, mostrei o que eu escrevia pra outras pessoas e achei que meus problemas estavam resolvidos. Estou livre. Um problema a menos. Sem cobranças, sem pressão. Doce engano.
Eu ainda me importo com o que as pessoas falam. Não como antes, mas a opinião alheia me atinge - muitas vezes - sem que eu nem perceba. E a pior parte nem é essa. O pior é acostumar com isso e agregar um monte de pressões e cobranças totalmente desnecessárias!!!! Não quero mais. Que coisa chata é ficar se prendendo a uns pensamentos pequenos, desmotivadores e negativos. Eu não preciso disso. Ninguém precisa. Ser realista é diferente de ser pessimista. Ser sincero é diferente de ser chato. 
Sempre vão existir pessoas falando coisas desnecessárias. Sempre vai ter alguém pra nos desanimar. E isso não define quem vamos ser, o que vamos fazer ou o rumo que nossa vida vai tomar. Dizem que se a gente confia em si mesmo e acredita que podemos fazer qualquer coisa, tudo fica mais fácil, né? Auto sabotagem não é pra mim. Nem pra você. Já dizia Nomi em Sense8: "A verdadeira violência, a violência que é indesculpável, é a violência que fazemos com nós mesmos quando temos medo de ser quem realmente somos." A gente pode ir muito além do que nossos olhos veem, sem depender da opinião de alguém.

"Os outros são os outros. E só." 



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