eu me chamo Fernanda, nasci em 96, gosto muito de domingos, tenho uma dificuldade enorme em desagradar os outros e me dedico ao trabalho muito mais do que me dedico a qualquer outra coisa na vida (o que é um problemão que tô tentando resolver).
ter um blog faz parte da minha vida há uns dez anos, e entre muitas idas e vindas, eu sempre volto a escrever e reunir em um caderno (literal ou metafórico) meus pensamentos todos. nisso já foram blogs, tumblrs, diários, cadernos e muito mais, porque escrever acontece de um jeito grandioso pra mim desde que eu comecei a aprender as primeiras letras e usava giz de cera nas paredes de casa para treinar minha caligrafia.
mesmo sem constância nenhuma, alimentar um espaço como esse aqui funciona como um reencontro que eu tenho com a parte de mim que permanece, mesmo depois de tantas versões de fernandas que o mundo já pode conhecer desde 96.
tudo que é exposto aqui, apesar de íntimo, tem uma dose de autopreservação, pra que eu não sinta que minhas feridas abertas e os meus pensamentos mais problemáticos estão anunciados no mundo vasto e maluco que é a internet. então, assim como tudo que acontece nas redes sociais, esse espaço é um recorte.
recorte esse da vida de uma mulher jovem adulta, que se sente meio perdida em alguns dias e vive em busca de enxergar a vida com mais leveza.
esse lugar não tem nada demais, mas também é precioso, porque guarda conversas legais, pensamentos que me fizeram mudar a perspectiva sobre as coisas e um retrato de quem eu tenho sido no decorrer do tempo.