e, naturalmente, eu sou uma pessoa deslumbrada pela vida, eu me emociono com coisas simples, então qualquer pôr do sol já enche meus olhos d'agua (eu sou canceriana, é bom salientar). mas não tinha nada que me afetasse nesse ponto. nem ouvir gloria groove cantando radar me arrepiava mais. então eu entrei num ciclo vicioso de ficar mal por estar mal e daí pra frente foi só pra trás.
mas no início desse ano, a terapia me salvou. de novo. e sempre me pego pensando: cara, como é bom viver! toda vez que eu saio feliz do trabalho, quando eu escuto uma música que me emociona muito, quando me sinto inteligente, quando encontro os meus amigos, quando leio um bom livro, quando faço carinho nos meus gatos e eles pedem mais.
como é bom descobrir coisas novas, conhecer pessoas, visitar novos lugares, abraçar e beijar quem a gente ama. e comer uma coisa muito gostosa? MEU DEUS, COMO É BOM!!! dançar, cantar enquanto limpa a casa, rir até o olho lacrimejar, se sentir querida e fazer alguém se sentir assim também.
sempre que eu me percebo feliz com pequenas coisas, fico reflexiva e pensando em como a ansiedade pode me tirar do meu eixo e me fazer perder tanto. toda vez que a ansiedade ganha, eu perco. infelizmente é um jogo duro, sem chance de empate. eu já perdi muito por causa dela, muito mesmo. mas ultimamente eu tenho me dedicado a ganhar cada partida, com cuidado, com atenção e às vezes na base do ódio. mas eu tenho me empenhado em viver o melhor que eu posso, porque a vida pode ser muito legal e eu quero aproveitar o que ela oferece.
sei lá, quando a nossa saúde mental está super mental, esse clima gratiluz meio que floresce, né? ou talvez seja só a minha versão good vibes que esteja latente por aqui.
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