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Durante alguns anos na minha vida, eu queria ser a rainha controladora de tudo. Planejava a semana, mês, ano e por aí ia. Minha vida tinha uma espécie de script de seriado e eu, como a atriz principal, tinha que segui-lo exatamente do jeito que estava planejado.
Naquela época, a Érica de 14 anos com certeza daria um chilique se um mosquito entrasse no meio de uma cena importante da minha vida, que havia sido ensaiada duzias de vezes na minha mente e que na hora H tinha dado errado numa coisinha bem besta, para mim, era como se tivesse estragado todo o resto que, na verdade, teria dado certo se não fosse todo o meu drama.
De uns quatro anos para cá, percebi que a melhor parte está no improviso. Os melhores são aqueles que conseguem improvisar com o que tem, com o que apareceu ali na hora, por mais que fugisse absurdamente do roteiro. Muito melhor é abrir mão de uma linha reta para fazer umas linhas curvas para dar charme no trabalho.
Percebi que nossa única preocupação é só não ficar parado. É como se estivéssemos em uma eterna bicicleta (sem rodinhas, obviamente): se quisermos nos manter equilibrados é só nos mantermos em eterno movimento e que no fim das contas dá certo.
Então hoje é isso que eu faço: tento sair andando e equilibrando os setores da minha vida, mas sem planejar tudo nos mínimos detalhes. Planejo somente o principal e com o resto eu saio improvisando do jeito que dá, e que no fim das contas acabei encarando a vida de maneira mais leve e, consequentemente, sou mais feliz assim.
Sou a Érica Monteiro, também tenho um blog e aqui no Amorecando escrevo textos sobre o que me der na telha. E se você gostou desse texto e tem alguma coisa pra contar, pode falar! Estou aqui para isso.

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